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quarta-feira, 31 de outubro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
O Dia das Bruxas está chegando!
A Magia dos Ciganos Evorianos e a Influência da Bruxaria
Ciganas Bruxas ou Bruxas Ciganas? Pra nós tanto faz. O Importante é saber manipular os Elementos para se fazer, MAGIAS!!!
Muitos mitos e pouca informação verídica sobre estes dois temas que estão sempre presentes na vida dos magos, ciganos ou bruxos.
Sempre que se fala de Évora, se remete à lembrança da Bruxa de Évora, mas o que muitos não tem conhecimento sobre esta localidade portuguesa, é que nos tempos, ou melhor, nos primórdios evorianos, em que viveu a bruxa, 80% da população era cigana.
A também conhecida como bruxa moura (Moura Torta), era culta, falava muitos idiomas, e aprendeu desde a mais tenra infância com uma tia velha, as artes mágicas que iria praticar ao longo de sua existência. Assim sendo, curiosa e maga, logo ela começou a privar da amizade das grandes feiticeiras ciganas, que como ela, fizeram de Évora, uma terra encantada.
Trocando informações de magia, os ciganos evorianos, aprenderam muito com a bruxa, nos deixando um legado de artes mágicas, que passa de geração a geração entre nós. A Magia dos Ciganos Evorianos, tem influencias de um tipo de bruxaria, que só existe em Évora, e muito distante da sábia e querida Wicca tradicional (geralmente de raízes irlandesas ou inglesas), começando pelas denominações geralmente utilizadas por ocultistas e místicos, como a da “Magia Branca” e “Magia Negra”, para nós, toda Magia é Magia, e o que determina se ela é boa ou má, é o que vai no nosso intimo, no nosso coração, é que faz o ato mágico ser bom ou mau. Assim como também é, um dos princípios da Bruxaria Evoriana. Os elementos presentes na magia dos ciganos como pedras, ervas, a importância dos astros, e o respeito a natureza, é também presente na pratica da bruxaria.
E esta comunhão se deu de forma tão natural, entre ciganos e bruxos, também por serem excluídos da sociedade portuguesa na época, em que se temia os feiticeiros, os ciganos e os bruxos, ainda que, portugueses, nobres ou não, escondidos pelos recantos de Évora, procuravam-nos nas tardes amenas, para encomendar trabalhos, magias e bruxarias, a fim de resolver de forma mística os seus problemas.
Facilitando o intercambio cultural mágico entre ciganos e bruxos. Pois assim, eles conseguiam praticar uma arte mágica abrangente, e atender as reais necessidades de sua clientela. As informações e costumes derivadas deste convívio, resultaram em pontos em comum muito fortes, nestas linhas de magia, e que passaram a integrar, de forma a tornar na Magia Cigana Evoriana praticas comuns utilizadas pelas amigas Bruxas Evorianas. Muitos ciganos de outras partes do mundo, podem não utilizar, por considerar que seja muito diferente de nossa magia no geral, mas o fato é que não é. Esta convivência só veio a engrandecer a Magia dos Ciganos.
O fato de a bruxaria sofrer, calunias e apedrejamentos, esta na falta de informação sobre esta arte mágica. Pois tanto a magia cigana, quanto a bruxaria, é ecológica, e esta sempre buscando o bem da coletividade.
O agravamento da perseguição, patrocinado pela Igreja Católica Apostólica Romana, deixou marcas, por levarem todos que não se enquadrassem até as fogueiras da Santa Inquisição, condenados pelos tribunais do Santo Oficio, incluindo ciganos, rezadores e outros ocultistas, todos acusados da pratica da bruxaria. Isso ainda permeia nos desavisados, manchando a beleza das artes mágicas, da bruxaria, e também da magia dos ciganos.
Nós Ciganas e nossas amigas Bruxas, não nos prendemos a conceitos pré concebidos, somos seguras de nossos atos e pensamentos, somos capazes de avaliar, de receber, de amenizar as dores de quem nos procura em busca de auxilio, através da magia e da palavra sempre amiga. A Magia Cigana Evoriana agradece ao elo com a Bruxaria Evoriana, a capacidade comprovada de ter entendimento, de estar pronta para atender aos apelos dos corações de nossos clientes, ensinando que a pimenta é ardida, mais que também pode ser doce, sempre tendo uma magia para indicar, sempre buscando sanar as dores com serenidade, segurança e amor pela magia, assim como faria uma bruxa.
Fonte: Ramona Torres - Cigana Kalon Evoriana
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Alemanha cria memorial em homenagem a ciganos vítimas do Holocausto
Alemanha cria memorial em homenagem a ciganos vítimas do
Holocausto
A chanceler alemã, Angela Merkel, inaugurou um memorial em
Berlim para os ciganos vítimas do Holocausto nazista.
O memorial - um lago circular com um pequeno pedestal no
meio - foi instalado no parque Tiergarten, perto do Reichstag, o parlamento
alemão.
A inauguração ocorrre após anos de atrasos e disputas sobre
o projeto do memorial e de seu custo.
Especialistas dizem que entre 220 mil e 500 mil ciganos
foram mortos durante a Segunda Guerra Mundial.
"É muito importante que tenhamos uma cultura de
lembrança", disse Merkel, em uma entrevista em seu canal no YouTube.
"Cada geração tem que confrontar a sua própria história
novamente. E para isso temos que ter locais adequados que as pessoas possam
visitar, quando as testemunhas da época não estarão mais vivas."
Merkel reconheceu que a construção do memorial levou muito
tempo e implicou "muitas discussões", mas lembrou que o memorial aos
judeus da Europa assassinados também tinha levado mais de 15 anos para ser
concluído.
O presidente alemão, Joachim Gauck, e cerca de 100
sobreviventes idosos também compareceram à cerimônia de inauguração, nesta
quarta-feira.
'Mensagem importante'
O memorial foi projetado pelo artista israelense Dani
Karavan. Uma flor fresca vai ser colocada no pedestal no centro do memorial a
cada dia.
A cronologia da campanha de extermínio nazista fica ao lado
do memorial.
Em 1982, a Alemanha reconheceu oficialmente o genocídio dos
Roma e Sinti - povos que vivem principalmente em regiões de língua alemã na
Europa Central.
O líder do Conselho Central dos Sinti e Roma na Alemanha,
Romani Rose, também compareceu à cerimônia.
Ele disse à agência France-Presse: "A abertura do
memorial envia uma mensagem importante para a sociedade, de que o sentimento
anticigano é tão inaceitável como o antissemitismo".
Nos últimos anos, a Alemanha vem lembrando a perseguição dos
ciganos durante a Segunda Guerra Mundial.
No entanto, as organizações ciganas e grupos de direitos
humanos dizem que eles ainda são discriminadas em muitos países europeus.
Fonte e Imagens: BBC
Brasil
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Nossa Senhora da Conceição Aparecida - Homenagem
Nossa Senhora da
Conceição Aparecida
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, popularmente chamada de Nossa Senhora
Aparecida, é a padroeira do Brasil,
venerada na Igreja Católica. Um
título mariano negro, Nossa Senhora
Aparecida é representada por uma pequena imagem de terracota da Virgem Maria
atualmente alojada na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, localizada na cidade de Aparecida, em São
Paulo. Sua festa litúrgica é celebrada em 12 de outubro, um feriado nacional no
Brasil desde que o Papa João Paulo II consagrou a Basílica em 1980. A Basílica
é o quarto santuário mariano mais visitado do mundo, e é capaz de abrigar até 45.000 fiéis.
Aparição
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no
Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (anterior a 1743) e no Arquivo da
Companhia de Jesus, em Roma.[carece de fontes] A história foi primeiramente
registrada pelo Padre José Alves Vilela em 1743 e pelo Padre João de Morais e
Aguiar em 1757, registro que se encontra no Primeiro Livro de Tombo da Paróquia
de Santo Antônio de Guaratinguetá.[carece de fontes] Segundo os relatos, a
aparição da imagem ocorreu na segunda quinzena de outubro de 1717, quando Dom
Pedro de Almeida, conde de Assumar e governante da capitania de São Paulo e
Minas de Ouro, estava de passagem pela cidade de Guaratinguetá, no vale do
Paraíba, durante uma viagem até Vila
Rica.
O povo de Guaratinguetá decidiu fazer uma festa em homenagem
à presença de Dom Pedro de Almeida e, apesar de não ser temporada de pesca, os
pescadores lançaram seus barcos no Rio Paraíba com a intenção de oferecerem
peixes ao conde. Os pescadores Domingos
Garcia, João Alves e Filipe Pedroso rezaram para a Virgem Maria e pediram a
ajuda de Deus. Após várias tentativas infrutíferas, desceram o curso do rio até
chegarem ao Porto Itaguaçu. Eles já estavam a desistir da pescaria quando João
Alves jogou sua rede novamente. Ao invés
de peixe, ele apanhou o corpo de uma imagem da Virgem Maria sem a cabeça. Ao
lançar a rede novamente, apanhou a cabeça da imagem, que foi envolvida em um
lenço. Após terem recuperado as duas
partes da imagem, a figura da Virgem Aparecida teria ficado tão pesada que eles
não conseguiam mais movê-la. A partir daquele momento, segundo os relatos, os
três pescadores apanharam tantos peixes que foram obrigados a voltarem para o
porto, uma vez que o volume da pesca ameaçava afundar a embarcação deles. Este
foi o primeiro milagre atribuído à imagem.
Fonte: Wikipédia
Oração a Nossa Senhora, pelas crianças
Ó Maria, Mãe de Deus e nossa
Mãe santíssima,
abençoai as nossas crianças,
que vos são confiadas.
Guardai-as com cuidado
maternal,
para que nenhuma delas se
perca.
Defendei-as contra as
ciladas do inimigo
e contra os escândalos do
mundo,
para que sejam sempre
humildes, mansas e puras.
Ó Mãe nossa, Mãe de
misericórdia,
rogai por nós e, depois
desta vida,
mostrai-nos Jesus, bendito
fruto do vosso ventre.
Ó clemente, ó piedosa, ó
doce sempre virgem Maria.
“Nossa Senhora Aparecida
também é uma Santa cultuada por Ciganos aqui no Brasil. É muito comum encontrar
a imagem de Nossa Senhora Aparecida em Acampamentos Ciganos...
Que Nossa Senhora Aparecida
cubra com o seu Manto todas as crianças e proteja todo o Povo Brasileiro!!!
Nossa Senhora Aparecida ...
Rogai por Nós!!! "
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Ciganos - Você sabia???
Ciganos
Um povo que sobreviveu à Inquisição e ao nazismo, os ciganos
carregam consigo, além da vasta cultura de milhares de anos, as marcas desta
sobrevivência, agora transformada em
resistência. Espalhados por todo mundo ainda vivem à margem da sociedade,
sofrendo um preconceito que se arrasta através dos tempos.
No Brasil esta realidade começa a ser alterada e milhares de
ciganos já gozam dos benefícios garantidos pela
Lei 11.790/2008 que lhes garante acesso fácil e prático à regularização
de seus registros civis. Em reportagem produzida em parceria com o fotógrafo
João Marcos Rosa para Revista National Geographic
(Dez/2009), a jornalista Ana Paula Carvalhais informa que apesar do pouco
conhecimento sobre a população cigana no país, estima-se que seu número alcance
a marca de 1 milhão de pessoas. O estado de Minas Gerais é o lar de mais de 450
mil deles, segundo o Centro de Cultura Cigana de Juiz de Fora, interior de
Minas.
Registrando a cultura e o cotidiano deste povo, o fotógrafo
documentou uma comunidade cigana estabelecida há 20 anos nas imediações do
bairro São Gabriel, em Belo Horizonte/MG. Com uma população flutuando entre 150
e 200 indivíduos, o grupo da Família Kalon mantem 40 tendas na região e
responde à liderança de Ronan, cuja família foi registrada por Rosa nas imagens
que seguem abaixo.
Texto e Imagens: Nitro Imagens
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Ciganos inspiram novo espetáculo do Cirque du Soleil
Nilton Fukuda/AE Nova era. Com 58 artistas, espetáculo
mistura sons e é criação de Dominic Champagne
Ciganos inspiram novo espetáculo do Cirque du Soleil
'Varekai', novo espetáculo da companhia canadense, atualiza a vida do mito Ícaro
Ubiratan Brasil - O Estado de S.Paulo
Na língua dos ciganos, palavra "varekai" significa "em qualquer lugar". É a partir dessa independência de espírito que marca o povo nômade que se inspira o novo espetáculo do Cirque du Soleil que chega hoje a São Paulo, continuando sua turnê brasileira. Chama-se justamente Varekai e parte da world music para acompanhar uma nova versão da história de Ícaro.
Atirado em uma floresta mágica, ele passa a conviver com criaturas fantásticas em sua viagem de transição: sua presença significa o início de uma nova era, mudança representada por um pêndulo. Lá, Ícaro conhece uma moça que vai transformar sua vida. "Desta vez, quando suas asas derretem com o calor do sol, ele aterriza no cume de um vulcão de uma floresta misteriosa, onde tudo é possível", comentou Mathieu Gatien, diretor artístico do Cirque, em junho, quando a companhia iniciava sua turnê nacional.
Criado por Dominic Champagne em 2002, o espetáculo conta com 58 artistas que interpretam centenas de personagens. Entre eles, uma brasileira: uma trapezista que participa de um número triplo logo no primeiro ato do espetáculo.
A inspiração cigana também está presente na trilha sonora, pontuada por intensa percussão. As músicas criadas por Violaine Corradi combinam sons de rituais havaianos, canções trovadorescas do Sul da França, melodias da Armênia e música gospel com arranjos contemporâneos. Como habitualmente acontece nos espetáculos do Cirque, há uma banda com sete músicos que se apresentam ao vivo, além de dois cantores. "Toda essa mistura de sons busca criar um ritmo próprio, com o sotaque do Cirque, de forma a fazer lembrar várias origens, mas sem se prender unicamente a um ou outro", disse Gatien.
O Cirque surgiu em Quebec, no Canadá, em 1984, quando 20 artistas circenses de rua decidiram se juntar para montar algo inovador e surpreendente. O sucesso foi tamanho que hoje a empresa conta com mais de 5 mil funcionários, incluindo cerca de 1.300 artistas de 50 diferentes países.
Na turnê brasileira, os números são superlativos. O Grand Chapiteau, a Tenda Principal, por exemplo, pesa aproximadamente cinco toneladas. A tenda tem 17 metros de altura e diâmetro de 50 metros. A capacidade dela é de 2.612 pessoas. São necessários oito dias para montar toda a estrutura do espetáculo e outros três para desmontá-la.
Com o passar dos anos, o Cirque du Soleil adquiriu um nível de excelência que tornou o público mais exigente, obrigando, portanto, a um maior preciosismo em cada projeto. Por conta disso, os artistas são incentivados a não reproduzir mecanicamente seus movimentos a ponto de, depois de muito empenho, visualizar aqueles gestos como extensão dos seus.
PARA LEMBRAR
Trupe vem ao País desde 2006
Varekai é o quarto espetáculo do Cirque du Soleil a chegar ao Brasil. O primeiro foi Saltimbanco (foto), em 2006, seguido de Alegría (2007-2008) e Quidam (2009-2010). A companhia canadense, porém, poderia ter estreado em solo nacional em 2004, quando o projeto foi recusado pelo Ministério da Cultura, por meio do apoio da Lei Rouanet. Viabilizado, Saltimbanco não contou com nenhumbrasileiro no elenco.
Alegría era um dos mais antigos projetos do Cirque. Criado em 1984 para festejar os 10 anos da trupe, o espetáculo se inspira em antigas famílias circenses que cruzavam a Europa. Já Quidam mostra a mudança na vida de uma jovem aborrecida.
Fonte: RADIOCIG
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