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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

A Cigana vai ler sua sorte



 A Cigana vai ler sua sorte

Abre a mão e vem pra Vila, que a

cigana vai ler tua sorte

Vem, vem embarcar no carroção desta magia

Contar a nobre história dos ciganos

Um povo errante, sem pátria e sem fronteiras

Levando a vida a padecer por seus enganos

Mercadores de ilusões abrandam medos

Seduzem fácil com seu jeito de dançar

Reis da alegria pisam o solo que abençoam

Em busca de harmoniosos violinos

Brasas na fogueira a brilhar.

Juntei meu patuá, meu amuleto de cigano


Meu sonho hoje é ler a tua mão

Ouvindo o mar azul, vermelho e branco... uma só voz

Da arquibancada salve a União

Sublime aroma afastando o mau olhado


Exemplo forte de viver e ser feliz

Belas ciganas, riso franco, mesa farta

Tarô da sorte, para o futuro desvendar

Cartomantes, quiromantes e cabalas

Castiçais, ervas cheirosas, meu destino energizar

Místico amuleto nos comboios

A ferradura, sorte vem prenunciar

Vai, povoando o imaginário cortesão

Vendendo adornos, animais, tapeçarias

Bate o martelo, pra fechar mais um leilão.

Sou da Vila amor


A cigana hoje vai ler a tua sorte

Com sua alegria e sedução

Vem fazer a Vila bem mais forte.

(Esc. A.R.C. União da Vila do IAPI. Compositor: Jesse Parodia, Edson
Custódio, Nego Izolino. Intérprete: Mauriléia dos Santos Maciel)