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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
quinta-feira, 23 de maio de 2013
24 e 25 de Maio - Viva Santa Sara !!!
Como não olhar para o
céu?
Como ignorar tantas
estrelas que brilham no infinito?
Lua em fase
crescente, cresce também a emoção em meu coração.
Estamos em maio!
Tempo em que todas as
flores dos jardins ficam mais perfumadas.
Os olhares brilham!
Nossa alma cigana
marejada por lágrimas de felicidade.
Sorrisos fartos...
Soltamos ao chão
todos os fardos...
Voltamos nosso viver
para a festa!
Frutas, fitas,
lenços!
Tudo ornado com
esmero.
Tudo é comemoração!
Balancem os
pandeiros,
toquem os violinos.
Bailem, rodopiem,
rezem!
Agradeçam!Façam novos
pedidos.
É tempo de festejar
nossa amada mãe, Sara!
Que se renove nossa
vida, que brilhe nossos dias.
Um brinde a
liberdade! Um brinde ao povo das estrelas.
(Adriana Rodrigues)
(Adriana Rodrigues)
segunda-feira, 8 de abril de 2013
sábado, 2 de março de 2013
Karl Stojk
Fonte: ENCICLOPÉDIA DO HOLOCAUSTO
Karl Stojka
Wampersdorf, Áustria
20 de abril de 1931
20 de abril de 1931
Karl era o quarto dos seis filhos de
uma família de ciganos católicos que vivia no povoado de Wampersdorf, leste da
Áustria. Os Stojkas pertenciam a uma tribo cigana chamada Lowara Roma que
vivia do comércio itinerante de cavalos. Eles moravam em carroças que
transportavam famílias inteiras e passavam os invernos em Viena, capital da
Áustria. Os antepassados de Karl haviam vivido na Áustria por mais de 200 anos.
1933-39: Cresci acostumado à liberdade,
viagen, e trabalho duro. Pouco antes que eu completasse sete anos a Alemanha
anexou a Áustria. Em março de 1938 nossa carroça estava estacionada em uma area
própria para tais veículos, na área de camping de Viena, para passar o inverno,
e os alemães nos deram ordem para permanecermos no mesmo local. Meus pais
transformaram nossa carroça em uma casa de madeira, mas eu não estava
acostumado a ter paredes me cercando. Meu pai e minha irmã mais velha foram
trabalhar em uma fábrica, e eu iniciei meus estudos primários.
1940-44: Em 1943 minha família havia
sido deportada para um campo nazista em Birkenau, destinado a prender milhares
de ciganos. Passamos a viver cercados por arames farpados. Por volta de agosto
de 1944 apenas 2.000 ciganos haviam conseguido sobreviver, e dentre eles eu e
mais 917 outros fomos colocados em um vagão para efetuarmos trabalho escravo em
Buchenwald. Lá chegando, os alemães decidiram que 20 de nós éramos incapazes de
suportar o trabalho e resolveram nos enviar de volta para Birkenau. Eu era um
dos incapazes, pois me consideraram muito jovem para conseguir
efetuar os trabalhos, mas meu irmão e meu tio disseram que eu tinha 14 anos e
era pequeno por ser anão. Assim, eu consegui ficar. Os outros foram mandados
para a morte por inalação de gases venenosos.
Karl mais tarde foi deportado para o
campo de concentração de Flossenbürg. Ele foi libertado perto de Roetz, na
Alemanha, pelas tropas norte-americanas no dia 24 de abril de 1945. Depois da
Guerra ele retornou a Viena.
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